vídeo pra se descabelar e entender as frases aí de baixo
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Porque enquanto modelo fosse não encararia nada menos que Steven Meisel, de trás das lentes, se jogando a mim…
Porque o cenário (qualquer seja ele) pode, sim, ser cor-de-rosa e porque quem canta, sim, seus males espanta.
Porque para se Pensar Moda é preciso antes posá-la, desposá-la e fotografá-la em flerte explícito e não menos que apaixonado.
Porque eu AMO todos os cabelos de TODAS elas.
Porque eu quero abrir minha boca um pouco mais.
Porque todo mundo já quis ser rock-star (ou ao menos star, independentemente da categoria anterior).
Porque um grande nome se constrói assim.
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Steven Meisel têm um refinamento ácido que me navalha pelos calcanhares. Porque a beleza, para ele, imprime-se em todas as possibilidades, até na mais feia delas. Ou pode ser seu subterfúgio, sua maquiagem, sua muleta…
Ele pode ser renascentista para a Dolce & Gabbana, ‘Helmut Newton‘ para Madonna, Richard Avedon para Versace ou anti-séptico, documental e inspiracional para a Vogue Itália. Mas ele é sempre ele. Às suas referências. À sua estética.
Dolce & Gabbana, Madonna e Versace
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Porque em tempos de discussão nacional sobre a identidade cultural da moda no Brasil, externar o que lhe grita por dentro pedindo para sair pode ser um bom começo. E um bom exemplo, qualquer que seja a cidadania carimbada em seu passaporte.
E porque quando eu Penso Moda, eu penso (também) em Meisel, mesmo que ele não fuja às recorrências.
(Todo mundo é gente como a gente, embora uns incorram mais nos vícios do que outros).
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